Para quem mora e para quem visita ou frequenta Santa Teresa, o bonde é o meio de transporte público que melhor se adequa às ladeiras e ao traçado das ruas do bairro. Por isso, queremos que volte a funcionar no mais curto prazo. A circulação intensa de ônibus gera acidentes frequentes, danifica as estruturas das casas, estraga o calçamento histórico das ruas, polui o ar e prejudica a qualidade de vida de todos.
O bonde que queremos:
O bonde que queremos:
- É destinado a atender as necessidades cotidianas de transporte público dos moradores de todas as comunidades que fazem nosso bairro, mas serve também como opção de lazer para os turistas que nos visitam.
- Funciona das 5 às 24 horas.
- Circula com intervalo máximo de 10 em 10 minutos, em cada uma de suas linhas, no horário de pico.
- Deve ter passagem mais barata que a dos ônibus.
- É integrado aos demais transportes da cidade (Riocard).
- Tem gratuidade similar à dos demais transportes públicos.
- É um bonde aberto. Seu projeto preserva, com segurança, as características do modelo original, de 1895.
- Tem todo o sistema recuperado: estações, vias aéreas, trilhos e Museu do Bonde.
- Tem sua manutenção feita regularmente e com competência.
- Tem acesso humanizado para idosos, crianças e pessoas com deficiência.
- Tem duas estações de embarque na cidade: a Estação Nelson Correa da Silva (Petrobrás) e outra na Rua Francisco Muratori.
- Tem ramais de operação no Silvestre e na Paula Matos.
- Tem um carro especial com finalidade cultural e de utilidade pública.
- É avaliado periodicamente pelos usuários e tem gestão transparente.
- Mantém os profissionais atuais, preservando os seus direitos e aproveitando-os quando o bonde voltar a funcionar.
- Voltará a funcionar no menor prazo possível.
Senti falta do item "gestão participativa". Sonho, desejo e acho o destino mais viável é o sistema de bondes ser administrado a partir de uma fundação federal, com um conselho formado por moradores e pessoas de grata fama em diferentes áreas, não só técnicas, mas tb artísticas e culturais.
ResponderExcluirEu gostaria de ver acrescentado ao item 7:"... e tombado através do processo no. E-03/31 269/83 e Resolução no. 047, de 25 de março de 1988, publicada no DOE de 08/04/1988".
ResponderExcluirO tombamento do nosso bondinho foi uma vitória histórica dos moradores. Não podemos abrir brecha alguma para que Cabral não cumpra a lei.
Quero nosso bonde de volta, mas não qualquer bonde; o nosso precisa ser um serviço de transporte público e de interesse coletivo, e voltar a ser o fio que costura as diferentes partes de um bairro plural.
ResponderExcluirEste manifesto, depois de escrito e assinado pelo maior número possível de moradores, amantes do bairro e usuários do bonde, poderá ser uma ferramenta que permitirá abrir um canal de interlocução com o governo estadual. Sem essa interlocução temos tudo para acreditar que, mais uma vez, será implantado um sistema ineficiente, excessivamente dispendioso e que não atende às necessidades do dia a dia do bairro.
parabéns pela iniciativa! concordo com a sugestão da Monica, de constar no abaixo assinado o decreto de tombamento. Tb concordo que se inclua a gestão participativa - mas com a amast e uma comissão técnica de confiança dos moradores.
ResponderExcluirNão entendi o item 11. Duas estações de embarque na cidade... quer dizer no centro? pq Santa Teresa tem várias estações de embarque e desembarque e é cidade... Item 7, o "bonde aberto", acho que podemos ser flexíveis a alguma modificação que traga mais segurança, sem fechar o bonde.... não sei qual, mas para isso existem os técnicos. abraços a todos.
Louvável iniciativa; parabéns aos idealizadores. Concordo que o item 7 contemple a possibilidade de oferecer outra alternativa que não apenas a do bonde aberto (sem excluir este modelo, já tão tradicional). Na Europa existem bondes fechados que, uma vez adaptados à realidade específica de Sta Teresa, seriam bastante úteis. Serviriam como opção extra a usuários e, conforme projeto a ser estudado, não iriam 'ferir' a estética peculiar ao bairro. Importante que tal opção, uma vez aprovada e executada, possa oferecer tarifas acessíveis a todos. Para se ter uma ideia de alguns modelos já existentes na Europa, deem uma olhadinha no link http://carlosgrossini.blogspot.com/2011/02/os-bondes-na-europa.html. Abraços.
ResponderExcluirSe o bairro é tombado, por que o bonde-igualmente tombado-não segue a mesma trilha? Pelo que ouvi na conferencia, nas vozes de técnicos no assunto, é perfeitamente possível haver bondes históricos de forma decente, funcionando. A lei do tombamento tem que ser cumprida. O resto é politicagem.
ResponderExcluirITEM 4: Acho que dizer simplesmente que a passagem deve ser menor que a dos ônibus não basta, uma vez que a Riônibus paga e manda na prefeitura e as passagens de ônibus são muuuuito caras... Tem que ser BEM MAIS BAIXO que a passagem dos ônibus!
ResponderExcluirAmig@s! Estamos bom um bom número de acessos e, além disso, com aproximadamente 35 acessos de outros países. O blog já foi procurado por Amigos do Bonde dos Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, Argentina, Colômbia, Espanha, Venezuela, Nova Zelândia e Portugal. Não deixem de divulgar o blog e de votar. A participação de vocês faz toda uma diferença!
ResponderExcluirAo convidar os moradores a opinarem sobre os itens do "bonde que queremos para Santa Teresa" ampliamos as oportunidades para que cheguemos ao consenso e, também, para conhecer opiniões contrárias e seu valor relativo no conjunto.
ResponderExcluirConsiderando que o bonde é um sistema de transporte público,o desejado é que atenda as necessidade e os interesses da maioria.
Desafio maior que ouvir os usuários da internet será ouvir os que usam, ou usarão, o bonde como meio de transporte regular.
Será que os usuários estarão dispostos a se envolverem com a construção de um referendo como instrumento de empoderamento e legitimação do desejo da maioria?
Concordo com tudo mas gostaria de acrescentar o seguinte:
ResponderExcluir- Júlio Lopes exonerado e preso por homicídio culposo, pois sabia do risco que as pessoas corriam e também por danos morais graves ao motorneiro Nelson.
- Governador Sérgio Cabral processado, pela conivência com essa situação.
- Melhores condições de trabalho aos motorneiros e operários da oficina.
por favor cuidem também do asfalto que está em petição de miséria...
ResponderExcluirConcordo integralmente com que este seja o bonde de Santa Teresa, mas acho que este deveria ser apenas o iníco da reativação de uma linha de bondes que possa ser usada na cidade do Rio de Janeiro, contribuindo assim para uma melhor qualidade do transporte e menor impacto para o meio ambiente, do que a que temos atualmente.
ResponderExcluirAdorei a niciativa e complementando o que foi dito pelo Marcionílio, se tivermos tb um bonde fechado, bondes com horários regulares, podemos retirar os ônibus de Santa Teresa, pois eles andam como loucos, desrespeitam o bairro e os moradores além de prejudicarem o trânsito.Marta
ResponderExcluirGente, por favor, ao deixar um comentário (que será sempre muito bem-vindo), por favor, identifiquem-se. É muito possível que, para finalizar definitivamente o texto do BONDE QUE QUEREMOS PARA SANTA TERESA seja necessário entrar em contato com os autores das propostas e comentários. Precisaremos, para isso, de seus respectivos e-mails. Muito obrigado desde já.
ResponderExcluirPelos pontos:
ResponderExcluir1-O Bonde não deve ser considerado como transporte público regular uma vez que não atende requisitos minimos de acessibilidade, conforto e segurança. Deve portanto ser considerado como equipamento acessório à mobilidade urbana, uma forma de transporte alternativa.
2-Creio ser demasiado de 5-24. Mais sensato 7-22.
3-Justo
4-Descordo. Deve ter o MESMO preço do ônibus a fim de acabar com uma vantagem competitiva artificial do Bonde.
5-Não sendo Transporte Público Regular a integração não é necessária.
6-Não sendo Transporte Público Regular não precisaria ter gratuidade. Mas como atividade cultural "meia entrada" poderia ser aplicada.
7-Caracteristicas Originais sim, mas com maquinário moderno que faciite manutenção, seja duravel e performe melhor.
8-Justo
9-Obvio
10-Conflita com o ponto de manter o mesmo com suas caracteristica originais.
11-Já há esses pontos, falta manutenção adequada.
12-Certo
13-Possível
14-Imperativo.
15-Desde que cumpram normas, metas e trabalhem com qualidade.
16-Volta a funcionar em prazo condizente para cumprir todos os pontos anteriores, mesmo que isso leve 2 anos. Pode ser reativado em fases (por trecho) de acordo com as obras e reformas necessárias.
Finalmente alguem sensato nos comentários.
ExcluirConcordo com todos que o bonde é a cara do Bairro, mas temos que convir que no formato atual o bonde não é mais adequado.
Fala-se muito em franksteins, mas o acidente foi com um dos bondes originais que tanto defendem.
O Trem do Corcovado e o bondinho do Pão de Açucar tem uma importância histórica tão grande quanto os bondes de Santa Teresa e mesmo assim passaram por atualizações e modernizações e nem por isso perderam o charme.
Acho uma falta de senso histórico essa defesa de Bonde original, afinal o bonde original era verde, já foi prata, azul e inclusive já foi fechado, já houve acidente tão grave quanto esse em 1981 com 2 mortos e 50 feridos então vamos requerer o bonde de volta, mas que as novas necessidades possam ser atendidas.
Parabenizo aos autores do blog. Concordo com a Sandra sobre a necessidade de ter uma “gestão participativa” do bonde e com a Mônica sobre a necessidade de acrescentar ao item 7 o tombamento do bonde de 1988.
ResponderExcluirO item 1 é contraditório com o item 10, como sustenta Jan, e imagino que também com o fato de o bonde ser tombado. Pode um patrimônio tombado ser modificado for para adequar ao acesso a pessoas idosas ou com deficiência for para garantir maior segurança de acordo com os padrões contemporâneos?
São alguns comentários, mas estou basicamente de acordo com a proposta.
Minha concordância foi parcial apenas porque acho que a integração com o Riocard é falha. Acho que o bonde tb deveria estar integrado ao metrô. Aproveito pra lembrar da interrupção da integração metro / paula matos. Quanto ao resto, concordo em tudo!
ResponderExcluirE aproveito a oportunidade pra comentar minha indignação diante da demissão de 12 funcionários do bonde, fato que a imprensa evita comentar mas tem circulado no boca a boca. Outras informações em http://www.eliomar.com.br/2011/12/01/secretario-de-transportes-fica-mas-governo-demite-12-funcionarios-do-bonde/
Parabens a todos que estao se mobilizando pelo retorno do bonde de maneira eficiente ,barata e segura.Acho eu que os bondes nao deveriam ser abertos ,pois é perigoso .Poderiam utilizar os bondes centenarios apenas nos fins de semana e os bondes modernos serem utilizados nos horarios de pico,e tem que acabar com aquelas linhas de onibus que andam por Santa Tereza ,pois colisao bonde-onibus é muito constante .O bonde deveria ter integraçao com o metrô na Estaçao Carioca ,já que é a estaçao terminal dos bondes.
ResponderExcluirUm Abraço !!!
Jacques, parabéns pela iniciativa. Acho que antes de tudo deve se ter bom senso para tudo na vida e neste caso dos bondes também. Acho fundamental que os poucos bondes que sobraram devam ser reformados e mantidas as suas caracteristicas originais, abertos com estribo e etc. Desta forma eles não atenderiam à população totalmente, principalmente com relação ao pontos 1 e 10. Neste sentido, uma alternativa teria de existir, que hoje em dia são os onibus, os quais infelizmente trafegam como loucos e de forma irresponsável. Uma solução mais cara, porém interessante, seira a implementação nas mesmas linhas de bondes novos e modernos que circulariam em conjunto com os antigos, como vemos em Lisboua e Porto em Portugal, mas trata-se de uma alternativa cara e que provavelmente limitaria a entrada e saida de possias ao bairo uma vez que todos teriam que obrigatoriamente seguir para a estação da Petrobrás e quem sabe para a do Muratori. Sendo assim talvez a presença dos onibus seja necessária, mas pode-se também exijir normas de circulação adequada aos mesmos, como contrle de velocidade e etc.
ResponderExcluirNasci, cresci e sempre vivi aqui.
ResponderExcluirAdmiro e apoio iniciativas como esta.
O que mais questiono é o ítem "administração".
Ao meu ver o maior problema é a gestão.
O estado(me refiro amplamente ao governo, seja ele Federal/Estadual ou Municipal) deve regular e controlar mas não gerir.
Atibuo a decadência do bonde a gestão na mão do estado.
Traçando uma comparação macro não podemos deixar de olhar com boms olhos para gestões de sucesso do Bonde do Pão de Açucar e do Corcovado. Ambos, a mais de 100 anos, na mão da iniciativa privada, promovendo a cidade de forma segura e responsável.
Ciente que o modelo de nossos bondes é totalmente diferente, acredito que certamente existiria uma fórmula onde a empresa privada pudesse explorar o turismo de forma lucrativa e subsidiar um serviço barato e eficiente e responsávela população local.
A proposta está muito boa mas acredito que seria importante incluir que o preço da passagem cobrado para turista seja diferenciado (mais caro) da passagem para os moradores da cidade do Rio de Janeiro, pois isso acontece em todo lugar do mundo menos aqui. A verba seria destinada à manutenção do serviço.
ResponderExcluirsou contra pq há itens q dependem de técnicos como o bonde ser aberto ou não; e qto ao prazo de voltar a funcionar não se pode exigir pq é outro coisa de depende de quem vai executar; e p/mim pouco importa quem vai administrar, me interessa q funcione bem e com segurança.
ResponderExcluirBravo pela iniciativa. Devemos preservar a memória de nosso bairro.
ResponderExcluirConcordo com a proposta apresentada e acrescentaria a retomada da linha que desce até a Riachuelo e a implantação de uma linha até Laranjeiras, descendo pela Julio Otoni e Alice. Porquê não? Santa é lugar de Bonde. Abaixo os ônibus!
Deixo aqui uma pergunta a quem puder me responder: Onde foram parar os paralelepípedos das ruas de Santa Teresa?
O bonde deve ser subsidiado pelo poder publico, como subsidiados sao todos os modais de transporte dessa cidade, de modo a ter tarifa simbólica para viabilizar o deslocamento pelo bairro, tendo em vista sua topografia e particularidades naturais, históricas e culturais. Abaeté Mesquita
ResponderExcluirNa minha opiniao, o bonde deve ter um custo igual o do onibus. É um modo de transporte como qualquer outro e como qualquer outro tem custo de manter/melhorar. Talvez poderia existir um cartao fidelidade, ou seja o mais que se usa o bonde mais barato que fica a passagem (tem que ter um minimo) Tendo um bonde que funciona e que tem frequencia, vai ter muito mais passageiro e nao vai ter a necessidade de onibus subir ate la encima de santa. Sou contra o onibus em Santa Teresa.
ResponderExcluirNão acho que devam ser feitas modificações nos bondes, mesmo que sejam para garantir acessibilidade ou segurança.
ResponderExcluirSe vai ser mantido o projeto original, como eu acho que deve ser, não há como dar acessibilidade a idosos e cadeirantes, a não ser que as modificações sejam feitas apenas nas estações (terminais, Curvelo, Guimarães, França e Neves).
O fato do bonde ser aberto não faz com que ele seja perigoso - obviamente os passageiros tem que se segurar, da mesma maneira que se seguram para andar nos ônibus.
Quanto ao horário, provavelmente das 8 às 24 seria suficiente. A frequência de 20 em 20 minutos para cada linha me parece razoável - onde as linhas se juntam, ficará de 10 em 10 minutos.
O bonde deveria ter transferência gratuita para o metrô!!!
ResponderExcluirOs bondes devem manter o design original - ele foi projetado p/ nossas curvas e ladeiras - e contar c/ supervisão técnica regularmente, assim como os trilhos e a linha aérea. Outro modelo não deverá se adquar a nossa geografia.
ResponderExcluirA acessibilidade seria problemática, a não ser nos terminais.
Deveria haver proibição de viagem nos estribos, já que o movimento do transito é muito maior do que no passado e não haveria como selecionar moradores acostumados a essa rotina e turistas desavisados.
Sou a favor, como turista e brasileira, que o Bonde de Santa Teresa seja reativado desde que as devidas manutenções sejam feitas para que não aja mais acidentes e para que possamos preservar esse bairro ao natural e lindo como ele é.
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